
Os crimes de que era acusado terão ocorrido entre abril e junho de 2012, quando o arguido tinha 16 anos e a vítima 12.
Os abusos sexuais, segundo a vítima, terão ocorrido entre duas e três vezes por mês, tendo deixado consequências "muito graves" na vida do menor, que apresenta "baixa autoestima, dorme mal" e está "emocionalmente instável", realçou a juíza do Tribunal de Coimbra, durante a leitura de sentença.
O arguido era irmão do marido da mãe da vítima, tendo começado a viver na casa do menor em 2012. Nessa habitação, terá obrigado o menor a praticar atos sexuais, refere a acusação.
O jovem de Cantanhede era acusado de nove crimes de abuso sexual de crianças agravado, mas o Tribunal acabou por dar como provada apenas a prática de seis.
Arguido era menor na altura dos factos
Apesar de o arguido ser menor à altura da prática dos factos, a gravidade do crime, o facto de já ter duas condenações por incêndio e furto qualificado e os problemas que tem "a nível do álcool" levaram o Tribunal a considerar que só a prisão efetiva poderia ser aplicada neste caso.
"A personalidade do arguido não ajuda", referiu a juíza, durante a leitura da sentença.
O jovem foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 15 mil euros à vítima.
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