A notícia é avançada pelo jornal Público.

Há mais pais do sexo masculino a gozar da licença parental obrigatória criada em 2004. Em 2010, 62% dos pais ficavam em casa com o bebé durante os primeiros 10 dias depois do nascimento. No entanto, em 2015, ano em que esta licença foi alargada para 15 dias, apenas 71% dos pais gozavam desta licença obrigatória.

Karin Wall, socióloga e investigadora coordenadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, explica ao jornal que no caso das pequenas empresas, por exemplo, com poucos trabalhadores, pode haver poucas possibilidades de substituição o que leva os progenitores a abdicar, por vontade própria ou por medo de represálias, desse direito.

A tendência de crescimento do usufruto da licença manteve-se ao longo dos últimos 15 anos, bem como o aumento constante da percentagem de pais que optaram pela licença parental facultativa, de dez dias (a acrescer à licença inicial), que duplicou entre 2005 e 2015, ao passar de 30% para 62,6%.

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