A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas lança um repto ao governo e questiona “se o seu desejo é continuar a reduzir o número de crianças até fechar o país ou fazê-lo aumentar para ter um país sustentável?”.
A manifestação surge após as recentes notícias de que o ministério das Finanças estaria a “estudar novos cortes nos benefícios fiscais de quem tem filhos a cargo ou deficientes”.
Tendo em conta as penalizações que já afetam os agregados familiares com filhos, a APFN relembra os seguintes factos: “as famílias com filhos em Portugal são as que possuem maiores índices de pobreza; o número de anos em que será antecipada a insustentabilidade da segurança social; e os valores constantes nos relatórios das estatísticas internacionais sobre a demografia portuguesa que indicam que temos a segunda mais baixa natalidade do mundo a seguir à Bósnia”.
A APFN, criada em 1999, relembra ainda que esta gestão aumenta as dificuldades de financiamento do país, “pois quanto menor for a população no futuro, maior será a dificuldade de pagamento dos encargos já assumidos para essas gerações”.
3 de setembro de 2012