A Crioestaminal, em parceria com o Centro de Simulação Biomédica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, realizou mais uma sessão da segunda edição do Projecto CrioSIM – “Gestão de Eventos Críticos em Obstetrícia”.
Esta acção de formação permite aos especialistas aperfeiçoar capacidades que as formações tradicionais não abrangem, como por exemplo a técnica de colheita do sangue do cordão umbilical.
A forma como é recolhido o sangue do cordão umbilical no momento do parto influencia directamente a qualidade e quantidade da amostra que será posteriormente guardada, numa altura em que cada vez mais pais optam por guardar o sangue do cordão umbilical dos filhos, quer em bancos familiares, como a Crioestaminal, quer no banco público.
Um maior volume de sangue do cordão umbilical, com maior quantidade de células estaminais é garantia de uma maior probabilidade de sucesso em caso de necessidade de transplante.
Além do treino da recolha do sangue do cordão umbilical, a iniciativa recorre a exercícios de simulação, num formato idêntico ao de uma “maternidade virtual”, em que as principais preocupações recaem no aperfeiçoamento do desempenho técnico e do comportamento em eventos críticos de obstetrícia.
A simulação visa a estruturação e reforço do trabalho de equipa no desenvolvimento de competências técnicas e não técnicas e dos procedimentos de segurança da paciente.
“Erro médico e factores humanos”, “Introdução à simulação médica” e ”Gestão de eventos críticos em Obstetrícia – fundamentos, princípios e aplicação” são os temas que constam do programa da formação, dividida por dois momentos: o primeiro relativo à formação e simulação de exercícios no Centro de Simulação Biomédica dos HUC; o segundo compreende uma visita guiada aos laboratórios de criopreservação e diagnóstico molecular da Crioestaminal, localizados no Biocant Park – Parque Tecnológico de Portugal, em Cantanhede.
Joana Carvalhas, coordenadora das acções de formação no Centro de Simulação Biomédica, explica que “este workshop que promovemos incide sobretudo em capacidades não técnicas.
Procuramos transmitir noções que a formação tradicional não abrange, como por exemplo importância do trabalho de equipa, da comunicação eficaz ou duma liderança clara, que são fundamentais em situações de tensão, como são os acontecimentos críticos na área da obstetrícia”.
22 de Junho de 2010
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A acção de formação permitiu o aperfeiçoamento de técnicas nesta área
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