Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que quem recebe carinho da mãe durante a infância, mostra-se capaz de lidar melhor com as pressões em adulto.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health, foi feita em 482 moradores de Rhode Island avaliados quando crianças e na vida adulta.
Verificou-se, deste modo, que abraços, beijos e declarações de afecto têm um efeito a longo prazo e contribuem para a saúde emocional das pessoas.
Do total dos 482 casos, uma em cada dez mães apresentou níveis baixos de afecto com o bebé contra 6% que apresentaram um índice muito elevado. A maioria (85%, ou 409 mães) demonstrou níveis normais de afeição.
Trinta anos mais tarde, esses bebés, agora adultos, preencheram um inquérito sobre níveis de tensão e de ansiedade e apurou-se que crianças que receberam grandes doses de afecto revelaram-se mais capazes de lidar com todos os tipos de stresse.
"É surpreendente que uma observação rápida do calor maternal na infância esteja associada com perturbações nos filhos 30 anos mais tarde", disseram os autores do estudo.
Não obstante, advertem que não pode ser excluída a influência de outros factores como a personalidade, a educação e a escolaridade.
29 de Julho de 2010
Veja ainda:
Imigração coloca desafios à educação
Actividades extra curriculares
Crianças criativas?
Prepare a sua casa para a curiosidade do bebé
Mamãs... Todas diferentes
Filhos mais acarinhados crescem adultos mais fortes, diz estudo
Este artigo tem mais de 14 anos
Pesquisa estudou bebés de oito meses e trinta anos mais tarde entrevistou-os em idade adulta
Comentários