A notícia é avançada esta quinta-fira pela edição impressa do Diário de Notícias.

As famílias portuguesas estão a cortar na poupança, que atingiu um dos níveis mais baixos de sempre, ao mesmo tempo que canalizam a esmagadora maioria do rendimento disponível para consumo (95,8%), revelam os dados do INE relativos ao primeiro semestre divulgados na quarta-feira.

Dessa forma, a taxa de poupança caiu para 4,5% do rendimento disponível. É preciso recuar a 2008 - primeiro ano da crise - para encontrar um registo parecido (4,3%).

Os dados do INE mostram que as famílias portuguesas voltaram ao seu modo de vida tradicional, gastando quase todo o rendimento em consumo e dedicando cada vez menos valores à poupança.

O rendimento disponível cresceu ligeiramente - mais 1,6% no primeiro semestre face ao mesmo período de 2014.