
A notícia é avançada esta segunda-feia (19/12) pela edição online do jornal Público.
As famílias com crianças gastam em média mais 658 euros por mês do que as famílias sem crianças. Ainda assim, as famílias com crianças diminuíram a sua despesa anual em 3,3 pontos percentuais nos últimos cinco anos. Já os agregados sem filhos gastaram mais 7,7%, de acordo com os resultados provisórios do Inquérito às Despesas das Famílias 2015/2016 (IDEF) divulgados esta manhã (19/12) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A despesa média anual dos agregados familiares com crianças é de 25.892 euros, ou seja, mais 44% do que as famílias sem crianças (17.997 euros).
O inquérito feito entre março de 2015 e março de 2016, para apurar a estrutura das despesas familiares, revelou ainda que as famílias sem crianças gastam mais do seu orçamento em habitação (34,3%) do que as famílias com crianças (28,8%) e menos em ensino e em transportes.
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Segundo o documento, a despesa anual média dos agregados familiares foi de 20.916 euros, em 2015/2016, o que representa um aumento nominal de 2,6%, relativamente à despesa anual média de 20.391 euros, em 2010/2011. Em 2015/2016, as despesas com habitação (31,8%), com transportes (14,7%) e com produtos alimentares (14,4%) representaram a maior parcela da despesa média das famílias, num total de 60,9%.
Os resultados do inquérito indicam que a evolução da despesa anual média dos agregados familiares corresponde, em termos nominais, a um aumento de 2,6%, e em volume (preços constantes) a um decréscimo de 4,2%. Em volume, as despesas médias das famílias diminuíram entre 2010/2011 e 2015/2016, lê-se no documento.
O valor da despesa anual média na Área Metropolitana de Lisboa ultrapassa a média da despesa no país, em cerca de 14,6%. As restantes regiões apresentam uma despesa anual média mais baixa do que a verificada ao nível nacional, destacando-se “a assimetria registada na Região Autónoma dos Açores (-17,9%), no Alentejo (-14,4%) e na Região Autónoma da Madeira (-11,7%)”.
O documento refere ainda que a despesa média anual dos agregados familiares com crianças dependentes “é 44% mais elevada do que a despesa média das famílias sem crianças dependentes”.
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