"Temos luz verde para [contratar] cerca de 20 funcionários, mas a nossa perspetiva é podermos ir até aos 38", afirmou hoje o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU), em declarações à agência Lusa.

O autarca alentejano disse que o município fez um levantamento dos problemas relacionados com a falta de funcionários nas escolas do concelho e concluiu que necessitava de contratar no mínimo 44 auxiliares de ação educativa.

"Foi essa informação que enviámos ao Governo e que foi objeto de uma reunião com a secretária de Estado Adjunta e da Educação", tendo resultado num "acordo relativamente à contratação não dos 44 mas de 38 funcionários", adiantou.

Pinto de Sá explicou que, após o acordo com a secretária de Estado Adjunta e da Educação, o município ficou a aguardar "o necessário aval do Ministério das Finanças", indicando que sem ele "a câmara não receberia as verbas necessárias para a contratação".

"Entretanto, chegou a luz verde para a contratação não dos 38 funcionários que tínhamos acordado mas menos, cerca de 20, mas esperamos, contudo, que essa autorização possa chegar aos tais 38 funcionários", realçou.

O autarca referiu que a câmara "antecipou-se e, para não perder mais tempo, resolveu avançar com o concurso" para a contratação dos 38 funcionários, o qual já está a decorrer, prevendo que a primeira fase de contratação possa ficar concluída este mês.

"Vamos contratar o máximo que nos for permitido, sendo que a nossa perspetiva é que possamos ir até às 38 contratações", insistiu, esperando que as Finanças "possam assegurar as verbas, porque a câmara por si só não pode".

Segundo o presidente do município, o acordo com o Ministério da Educação incluiu também a "contratação de alguns tarefeiros para poderem cumprir tarefas específicas nas escolas", que já avançou.

"Com a entrada dos novos funcionários, é possível garantir uma redistribuição dos trabalhadores nas escolas, que será feita de acordo com as características das pessoas que forem contratadas", acrescentou.