A necessidade de reduzir o número de alunos por turma e de reforçar as medidas de higienização eram algumas das razões apontadas nas propostas para justificar o reforço do número de trabalhadores nas escolas públicas, mas não reuniram os votos suficientes para serem viabilizadas.

A proposta do Bloco de Esquerda (BE) apontava para um plano especial de recrutamento de docentes, assistentes técnicos e assistentes operacionais, bem como de técnicos especializados, tendo em conta as necessidades de “recuperação pedagógica dos alunos e a diminuição do número de alunos por turma”.

A do PCP visava a “contratação de todos os trabalhadores necessários para aplicação dos planos de contingência obrigatórios nas escolas”, bem como a transferência das verbas necessárias.

Já os Verdes defendiam a “contratação de um maior número de profissionais para a reabertura das escolas no ano letivo 2020/2021, em especial de professores e auxiliares de ação educativa, de modo a garantir todas as necessidades do ensino presencial respeitantes às normas de segurança para conter a COVID-19”.

O Chega defendia, por seu lado, a contratação de pessoal para fazer face à subida do número de turmas devido à necessidade de reduzir o número de alunos por turma.