
No primeiro estudo realizado deste género na Universidade de Dukeem Durham testou-se a utilização de células estaminais em crianças com autismo. O objetivo consistiu em verificar se uma transfusão de células estaminais de sangue do cordão umbilical poderia revelar-se benéfica no tratamento da doença.
O estudo envolveu 25 crianças com idades entre os 2 e os 6 anos.
Segundo o estudo, registaram-se melhorias significativas em mais de dois terços das crianças que participaram no estudo. Um segundo ensaio clínico que pretende aprofundar o mecanismo envolvido nessas melhorias está já em marcha.
Segundo Sílvia Martins, responsável da Bebé Vida, um laboratório de criopreservação português, "podemos afirmar, mais uma vez, que a preservação do sangue do cordão umbilical poderá ser uma mais-valia em situações futuras. Este estudo reforça mais uma vez o potencial da utilização das células estaminais em situações ligadas ao autismo".
"Espera-se que os resultados, no futuro, possam ser bastante promissores no desenvolvimento de tratamentos para este distúrbio neurológico que afeta o comportamento das crianças", acrescenta ainda.
Cerca de 30% dos autistas nunca aprende a falar e ainda não existem medicamentos aprovados que melhorem os sintomas.
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