"Um ou algumas crianças poderiam ter alguma virose mas não há consistência na ligação dos sintomas entre elas. Acreditamos que a ansiedade e algum pânico podem estar na origem das queixas", disse à Lusa Mário Durval.

O delegado de saúde explicou que foram analisadas as fontes alimentares e a água foi testada, não existindo nada que aponte para uma causa. "Não foi possível apurar nenhuma causa, nem nenhuma explicação. Até os próprios sintomas não tinham nada de relevante, pois eram dores de cabeça e de barriga. Depois de algumas se queixarem, tudo o que se gerou depois, pode ter levado outras a queixarem-se também", referiu.

Mário Durval explicou que as crianças que foram transportadas ao hospital do Barreiro tiveram todas alta e que nenhuma ficou internada na unidade hospitalar.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, José Martins, indicou à Lusa que 32 crianças, entre os 10 e os 13 anos, da Escola Básica El Rei D. Manuel I tiveram na quarta-feira de receber assistência, após queixas de dores de cabeça e barriga, com cinco a serem transportadas para o hospital do Barreiro, por precaução, uma vez que se encontravam engripadas.

As queixas começaram numa criança e estenderam-se a outras, com o comandante a explicar que nem todas as crianças frequentavam as mesmas salas da escola, nem almoçaram a mesma refeição.

Contactada pela Lusa, fonte do hospital do Barreiro disse que “nenhuma criança ficou internada”. “Estavam todas clinicamente estáveis, foram observadas e tiveram alta durante o dia de ontem (quarta-feira)”, acrescentou.