Segundo a investigação, a utilização do telemóvel com frequência média ou alta durante a gravidez aumenta as hipóteses da criança desenvolver problemas de conduta, especialmente hiperatividade, falta de atenção e dificuldades emocionais.

Por outro lado, o estudo conclui que as mães que não usaram o aparelho durante a gravidez tiveram filhos com menos problemas gerais de conduta e sociabilidade.

Quase 84 mil mães e filhos de Espanha, Dinamarca, Coreia do Sul, Holanda e Noruega participaram neste estudo que adianta que 29% das mães usaram pouco o telemóvel, 27% usaram-no com frequência média e 5,7% foram classificadas como utilizadoras de frequência alta.

Laura Birks, investigadora do ISGlobal e principal autora do estudo, destaca que os resultados mostram "uma evidência consistente do risco de problemas de hiperatividade e falta de atenção pelo uso médio e alto do telemóvel por parte das mulheres durante a gravidez".

De todos as crianças analisadas, 6,6% tiveram dificuldades gerais de conduta, 8,3% foram diagnosticadas com hiperatividade e falta de atenção e 12% apresentaram problemas emocionais.

Segundo Martine Vrijheid, coordenadora da investigação, será útil estudar no futuro "de que maneira a exposição às radiofrequências dos telemóveis afeta o feto".

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