O período expulsivo, como o nome indica, consiste na expulsão do bebé, através do canal de parto, o que habitualmente se entende pelo nascimento do bebé. Este período é variável, podendo durar até cerca de duas horas, principalmente se houver o efeito de analgesia epidural, explica a Enfermeira em Saúde Materna e Obstetrícia Antónia Prates.

Antes da expulsão, a mãe sente uma sensação de pressão na parte inferior do abdómen e manifesta vontade espontânea de “puxar”, ou seja, de fazer força para ajudar a expulsar o bebé.

De acordo com a profissional de saúde, a mãe deve estar calma, bem consigo própria, confiar no profissional, confiar no companheiro e o ambiente circundante deve ser afetivo, de forma a promover a libertação das hormonas naturais (ocitocina e endorfinas) que são facilitadoras de todo o processo fisiológico do parto.

Episiotomia na?o deve ser feita por rotina
É importante também que a mãe acredite na sua capacidade natural para concretizar este processo, refere a Enfermeira em Saúde Materna e Obstetrícia. Como explica Antónia Prates, durante o período expulsivo, os profissionais e o acompanhante vão incentivar, ajudar, apoiar.

Note-se que a episiotomia, corte feito para alargar a abertura vaginal e abreviar a expulsão do bebé, é um procedimento hospitalar que não deve ser feito por rotina. Só existem duas indicações para a realizar: quando há suspeita de sofrimento fetal ou perante riscos evidentes de uma grande laceração.

Texto: Ana Margarida Marques

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