O relatório “Fathers’ Role in the Care and Development of Their Children: The Role of Pediatricians" foi publicado na edição da revista Pediatrics.

O relatório não só encoraja os pediatras a conversarem mais com o pai, assim como apela ao seu envolvimento desde o início da gravidez até ao nascimento, e também inclui factos fascinantes sobre como o envolvimento do pai afeta a saúde e o desenvolvimento da criança.

"Os pais têm realmente um impacto impressionante na saúde das crianças, no seu desempenho na escola, como se relacionam com os amigos e se a criança poderá ter mais tarde problemas com o consumo de substâncias e deliquência", revela o Dr. Michael Yogman, co-autor do novo relatório da AAP.

De acordo com a AAP, os pais influenciam a saúde das crianças em formas muito especificas, como por exemplo:

- As brincadeiras do pai tendem a ser mais estimulantes e vigorosas. O pai é mais forte fisicamente e isso faz com que a criança explore mais e corra riscos calculados, enquanto que a interação com as mães oferece segurança e equilíbrio.

- O pai tem mais probabilidade de introduzir novas palavras no vocabulário da criança, enquanto fala com ela, o que melhora o desenvolvimento da linguagem. A comunicação entre pai e filho aos 3 anos de idade pode influenciar, mais tarde, o desenvolvimento da linguagem da criança.

- Os adolescentes que têm um relacionamento próximo com o pai têm menos probabilidade de terem comportamentos de risco e de sofrerem de depressão. Por outro lado, no caso das raparigas, as que têm um envolvimento emocional com o pai desde tenra idade têm menos probabilidade de ter uma puberdade precoce, reduz o número de experiências sexuais na adolescência e gravidez indesejada.

Entretanto, o site Baby Center e a Google fizeram uma parceria para entender melhor o papel dos novos pais e descobriram que:

- 88% dos pais estão mais focados na perfeição do que as mães (78%).

- Enquanto que as mães estão mais focadas na organização da casa, em cozinhar e atividades físicas, os pais estão mais preocupados em equilibrar a vida pessoal com a vida familiar, prestar apoio financeiro, desempenho escolar dos filhos e dão mais prioridade à família em vez deles próprios.

- 72% dos pais afirma que fazem as compras de forma total, ou parcial, para a casa e para os filhos.

- 60% coloca a família à frente do trabalho.

- Quase 50% afirma que não aceitaria uma promoção no emprego se isso significasse menos tempo com a família.