A Organização Mundial de Saúde e a UNICEF recomendam o aleitamento materno exclusivo até aos seis meses e a manutenção da amamentação com alimentos complementares até aos dois anos de idade ou mais. “Não há limite de idade para suspender a amamentação e não existem evidências de malefícios psicológicas devido à amamentação prolongada”, defende a Enfermeira de Saúde Materna e Obstetrícia Madalena Fernandes.
Segundo a Enfermeira de Saúde Materna e Obstetrícia, o recurso a grupos de apoio e a profissionais de saúde poderá ser uma forma de ajudar a mãe a prolongar a amamentação ao fim da licença de maternidade e aquando do seu regresso ao trabalho, constituindo uma rede de suporte e esclarecimento de dúvidas que possam surgir e incentivando e capacitando as mães acerca do direito a amamentar.
Grupos de mães são uma boa ajuda
Como explica Madalena Fernandes, «os grupos de apoio, nomeadamente de mães que amamentam, permitem a troca de experiências e de dificuldades, o que vai promover a descoberta de novos caminhos e de soluções, e reduzir a ansiedade normal nesta fase.»
«O principal conselho a dar às mães que querem prolongar a amamentação é que o devem fazer até quando a mãe e o bebé o desejem», frisa a Enfermeira de Saúde Materna e Obstetrícia.
Texto: Ana Margarida Marques
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