Vanessa Ferreira decidiu partilhar com os seguidores os relatos do parto do primeiro filho, que está prestes a fazer um ano.

Esta terça-feira, a ex-concorrente do programa 'Casa dos Segredos' começou por recordar: "Há precisamente um ano, neste dia 30 de agosto, estava a ter as primeiras contrações. Tinha ido de manhã à última consulta grávida. Nenhum sinal do Matteo querer nascer. (Dia 1 de setembro era a data prevista do parto). No dia seguinte, 31 [de agosto], manteve-se então marcada o parto induzido. Não podia levar a gestação depois do tempo por ser uma gravidez de risco (diabetes gestacionais)".

"Na consulta chorei de muito medo e tantas outras emoções ao mesmo tempo. Eu sabia que a minha vida estava prestes a mudar. Especialmente como mulher, mãe, e tanto mais que a maternidade simboliza", acrescentou.

"Ao fim da tarde, senti o desconforto das primeiras contrações irregulares. À hora do jantar (a minha última refeição até o Matteo nascer), era oficial: eu estava na primeira fase de trabalho de parto! Comecei a cronometrar as contrações. Progressivamente mais frequentes, longas e fortes. Liguei para a clínica e cancelei a consulta do dia seguinte, para indução do parto. O Matteo bateu o pé e queria nascer por ele próprio", continuou, referindo que "isto foi só o início das 35 horas de trabalho de parto até dar à luz".

Esta quarta-feira, Vanessa Ferreira voltou a falar aos seguidores e continuou a recordar o parto. "31 de agosto. Há um ano. Nascer do dia sem ter pregado olho. O Valério [companheiro] esteve sempre comigo. Banho de imersão amenizava-me as dores. Eram como dor da menstruação num grau elevado. Não quero assustar ninguém! Porém, a natureza humana é do caraças. Hoje já não recordo o que senti", contou.

"De manhã, bem cedo, seguimos para a clínica. Pensava eu que ficaria lá. Mas não. Éramos quatro gestantes em trabalho de parto na sala de espera. Avaliando pelo meu estado, fui a primeira a entrar. Porém, analisaram-me e tinha poucos dedos de dilatação. Realmente eu não disfarcei o meu sofrimento. Voltei para casa. As contrações cada vez mais fortes. Curioso que eu fui me mentalizando de que tinha de aceitar a dor, ouvir o meu corpo, e controlava com a respiração", descreveu.

"Ao fim da tarde voltei para a clínica. Analisaram-me, mas ainda longe de ter a dilatação completa. Mas de lá não saí mais, por opção própria. Estive numa banheira de água quente, no meu 'mundo' de olhos fechados. Por volta da 1h, já do dia 1 de setembro, as contrações tomaram uma outra proporção. O meu corpo puxava automaticamente. Incontrolável! Que sensação estranha! Parecia que tinha vontade de ir à casa de banho mas não! O Matteozinho estava a dar sinal que estava na hora", lembrou.

"Prepararam a banheira de novo. Entrei e posso-vos dizer que o meu tempo e do Matteo foram totalmente respeitados. Tive liberdade para me movimentar e fazer o que o meu corpo pedia. O Valério de um lado a dar-me força. E do outro lado a enfermeira a acompanhar", acrescentou.

"Faz daqui a pouco um ano que o Matteo nasceu. Às 3h50. Eu não o vi a nascer, tinha os olhos fechados. Que pena. Contudo, eu senti tudinho. Como ele veio ao mundo e quando o colocaram no meu peito… Abri os olhos e aí também eu renasci para uma nova realidade", completou.

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