Katerina Fonseca voltou a recorrer ao Instagram para deixar uma nova mensagem ao mundo onde fala da guerra na Ucrânia, pedindo ajuda para combater a invasão russa.

"Falo para as pessoas na Europa, América, Rússia, no mundo. Há uma guerra a decorrer na Ucrânia. Não é uma 'operação especial', mas uma guerra cínica e cruel. Cidades e aldeias estão em chamas. Há rockets da Rússia e da Bielorrússia a voar em direção a edifícios residenciais de vários andares. Isto é o que eu e milhões de ucranianos vemos com os nossos próprios olhos", foi com estas palavras que Katerina Fonseca começou a recente publicação que fez na sua página de Instagram, este domingo, 27 de fevereiro.

"Os loucos Fuhrers enviam os soldados para matar ucranianos, que dão as suas vidas a defender o país natal, as mulheres e os filhos. Esta é a única verdade e não há outra", destacou de seguida a mulher do treinador português Paulo Fonseca, que vive em Kiev.

"Não acreditem se disserem que o nosso governo é 'nazi'. O governo ucraniano em Kiev, juntamente com nosso exército, defende o seu país e o seu povo pacífico. Não acreditem em nada, exceto que no centro da Europa agora há uma guerra sangrenta e brutal contra ucranianos pacíficos que lutam pela liberdade. Ajudem a parar esta guerra", suplicou.

"Perguntem aos vossos amigos e colegas na Rússia - por que razão os seus soldados lutam e morrem na Ucrânia? Por que executam ordens criminosas para matar civis? Este é o nosso país, a nossa terra, tudo aqui é estranho para eles! Eles devem voltar para as suas casas e deixar a nossa em paz", acrescentou.

"As cidades ucranianas estão hoje a pegar fogo. Hoje as nossas crianças estão em abrigos antiaéreos sem comida. Hoje atingiram um autocarro com refugiados ucranianos e não deixaram uma ambulância passar. Quem pode saber que cidades e países serão bombardeados amanhã?", continuou.

"O mundo inteiro está agora ao lado da Ucrânia. Vemos e somos gratos por cada mão amiga que nos é estendida. Mas hoje não é suficiente! Enquanto as bombas continuarem a cair e os ucranianos continuarem a morrer, isso não é suficiente. Não queremos guerra. Parem com esta guerra louca. Parem", rematou.

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