O cantor Toy esteve na tarde de segunda-feira, dia 19, no programa ‘Júlia’, das tardes da SIC, para abrir o livro da sua vida.

Sem pudores, falou de tudo e até sobre o adultério que cometeu no passado.

Questionado por Júlia Pinheiro sobre as palavras que, alegadamente, teria dito à imprensa para comentar a morte recente de Elisabete Silva, a ex-amante que o acusou de não perfilhar um filho seu, Toy fez questão de esclarecer que estas foram descontextualizadas.

O cantor admite ter sido contactado pelos jornalistas para comentar a notícia, mas garante que apenas depois de muita insistência respondeu: “Todos os dias morrem pessoas e nascem, felicidade para quem morre, tristeza para quem nasce”, um comentário feito depois de ter referido que nada tinha a dizer sobre a notícia.

O cantor diz ter-se sentido “magoado” com a forma como as suas palavras foram tratadas pela imprensa. “As pessoas vão ler aquilo e o que é que vão pensar, que sou insensível, mau caráter”, refere, mostrando-se ainda desagradado pelo facto de na época em que dois testes de ADN provaram que não era ele o pai de Gabriel, o filho da ex-amante, os meios de comunicação não terem enfatizado a revelação.

“Nunca desejei mal a ninguém, perdoei a indemnização, prestei-me a tudo aquilo que fosse necessário, mas isto ninguém diz. (...) Foi uma coisa tão passageira, tão normal e eu nunca violei ninguém, nunca enganei ninguém, toda a gente sabia que eu era casado. Se alguém cometeu alguma coisa de mais grave, provavelmente é uma mulher que sabe que o homem é casado e o tenta para ir para a cama”, defendeu.

Sem concordar com o último comentário do artista, Júlia Pinheiro respondeu: “Isso aí nós podiamos discutir”.

“Mas eu já disse que tenho defeitos e um dos meus defeitos do passado é que não podia ver uma árvore com uma saia”, continuou Toy, procurando justificar as suas palavras.