
Aos 95 anos, Stan Lee não está a ter a vida descansada, tranquila e digna que desejava. O criador da banda desenhada da Marvel revelou recentemente que sofre abusos físicos e psicológicos nas mão da sua filha, J.C. Lee.
O The Hollywood Reporter apresentou esta semana uma reportagem que mostra um documento assinado pelo artista, em fevereiro deste ano, onde fica explicito que J.C. vive às custas da sua fortuna e sem intenções de trabalhar. “Não é incomum para J.C. gastar 20 mil dólares ou 40 mil nos cartões de crédito do pai todos os meses”, pode ler-se na publicação
No mesmo documento, Stan Lee acusa três homens – Jerardo Olivarez (seu cuidador na época), Keya Morgan (seu atual assistente) e Kirk Schenck (advogado da sua filha) – de tentarem controlar as suas propriedades e fotuna. Os homens acima referidos terão tentado influenciar negativamente a filha do criador da Marvel, fazendo com que ela exigisse mudanças constantes no seu testamento e pedisse a transferência de propriedades para seu nome.
De acordo com o papel assinado por Stan, J.C., de 64 anos, tem poucos amigos adultos e estes homens aproximaram-se dela com um único propósito: controlar as propriedades e o dinheiro. Sob estas influências negativas, a filha do escritor teve comportamentos agressivos, gritou com o pai diversas vezes e tentou coagi-lo a aceitar as suas demandas. "O comportamento abusivo da minha filha J.C. comigo tornou-se insuportável", cita a revista.
A mesma publicação lembra ainda um episódio, ocorrido em 2014, em que a filha terá agido violentamente contra ele e contra a sua esposa, Joan Lee, que morreu em julho do ano passado.
Depois de ter conhecimento de que a reportagem da revista estaria prestes a ser lançada, o assistente de Stan Lee pediu-lhe que gravasse um vídeo esclarecendo que o documento que acusa a sua filha está “totalmente incorreto, impreciso, enganoso e insultante”. Uma informação que contrasta com as palavras do ex-advogado do escritor, que garante ter relido com ele “palavra por palavra, linha por linha” .
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