Ontem (11 de janeiro), o mundo ficou em choque a notícia do falecimento de David Bowie. O artista britânico morreu aos 68 anos, após ter lutado 18 meses contra um cancro.

Ana Rita Clara descreveu o momento em que soube da tragédia:

"Não queria acreditar quando li a notícia. O coração apertou muito, sentia-me a perder alguém da minha própria família...", começa por contar.

"Será esta a sensação que se tem quando temos ícones na vida? Não tenho a resposta para esta pergunta, nem acredito na idolatração. Mas acredito sim, naquelas almas que nos marcam, que nos inspiram. E que nasceram para criar a diferença e revolucionar padrões. David Bowie partiu. Na noite de domingo, deixou de estar connosco e seguiu para outro lugar. Onde nos observa e continuará certamente a mudar tudo à sua volta. Pelo menos eu sinto isso", acrescenta.

No entanto afirma que apesar de tudo existe um lado 'bom':

"Existe algo que me acalma o espírito. É ter a certeza de que a sua luz, legado e construção camaleónica nunca deixarão de existir. Bowie perdurará no tempo. E será sempre um nome incontornável da música, das artes, do glam rock, das personagens criadas. Do vanguardismo, da coragem e da profunda noção daquilo que é ser artista. Daquilo que é derrotar barreiras, ultrapassar costumes e apresentar novas formas de expressão. E é nessa imortalidade que vive o sorriso depois disto tudo. É não querer nunca sentir que o perdi", termina no seu blogue.