Combs é alvo de várias ações civis que o descrevem como um predador sexual violento que usava álcool e drogas para subjugar as vítimas, resultando em buscas realizadas este ano por agentes federais em várias das suas residências.
O artista de hip-hop, conhecido como Puff Daddy ou Diddy, teria usado a ex-atriz porno Adria English como "peão sexual para o prazer e benefício económico de outros" durante as suas extravagantes "Festas Brancas" nos Hamptons e na Flórida entre 2004 e 2009, alega o processo.
Esta nova ação, apresentada na quarta-feira num tribunal de Manhattan, eleva para nove o número de processos desde novembro de 2023 contra este artista vencedor de três prémios Grammy.
"Considerando todas as pessoas corajosas que se manifestaram contra o acusado Combs, [English] está a fazer o mesmo", diz o documento judicial.
English espera um julgamento por júri e uma indemnização por danos não revelada.
"Devido às várias ações movidas contra o acusado Combs, alegando atos semelhantes, está cada vez mais claro que ele estava envolvido em atos muito mais sinistros do que se sabia anteriormente, como abuso físico e tráfico sexual", acrescenta o processo.
Em março, agentes armados realizaram buscas nas luxuosas propriedades de Combs em Miami e Los Angeles, indicando uma investigação contra o rapper.
Em maio, veio à tona um vídeo de vigilância mostrando Combs a agredir fisicamente a sua então namorada, a cantora e modelo Casandra Ventura, corroborando acusações feitas por esta num processo resolvido fora dos tribunais no final do ano passado.
Combs negou veementemente todas as acusações. O advogado do rapper não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da AFP sobre este novo processo.
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