Diz-se que o seu namorado, o actor Lourenço Ortigão, é o seu maior crítico. Verdade?
É um dos meus críticos.

Ainda não lhes apeteceu dividir a casa. Por enquanto continua a sentir-se bem em casa de seus pais?
Sim, até porque eu e o Lourenço vivemos a cinco minutos um do outro e é sempre fácil estarmos juntos.

O que lhe dizem as pessoas na rua sobre o seu trabalho?
As pessoas dão-me muitos beijinhos e muitos abraços. Abordam-me e dizem-me que sentem um grande carinho por mim e esperam que eu continue a trabalhar.

Continua completamente focada na sua carreira profissional
Completamente.

O trabalho é a sua prioridade?
Por mais estranho que pareça, não vejo o trabalho só como trabalho, mas sim como um dos maiores prazeres que tenho na minha vida. Por isso, sim, é sempre uma prioridade.

O que a distrai?
Gosto muito de passear na praia, adoro ir ao cinema, tal como também gosto muito de ler e não prescindo de estar com os meus amigos.

Participou em dois campeonatos nacionais de natação e também fez equitação. Continua a praticar desporto?
Se eu tivesse mais tempo livre, juro que me dedicava mais…

Qual é a única certeza que tem na vida?
Quero ser atriz.

E a maior angústia?
Achar que já aprendi tudo.

O que lhe arranca uma gargalhada?
Tanta coisa!

O melhor programa para fazer com os amigos?
Depois de uma boa jantarada, seguirmos para uma partida de bowling e sair depois.

Um destino de sonho?
Califórnia.

Qual é a coisa mais importante da vida?
Lutar para ser feliz todos os dias.

O que nunca seria capaz de fazer?
Abdicar do meu sonho de ser atriz.

Depois de ter protagonizado “Morangos com Açúcar” no ano passado, este ano brilhou no elenco de “Anjo Meu” no papel de Eva Rebelo, uma personagem de grande relevo na novela. Que balanço faz do seu trabalho?
Faço um óptimo balanço! “Anjo Meu” foi uma oportunidade maravilhosa e tenho a certeza que dei o melhor de mim.

Já disse inúmeras vezes que gostava de fazer formação fora de Portugal. Já escolheu a cidade para onde vai estudar?
Gostava muito de fazer alguma formação no Brasil ou em Nova Iorque, pois considero-os expoentes máximos da representação internacional. Têm excelentes profissionais e eu gostava de experimentar, um dia.

Iniciou a sua formação em 2004. Até ao ano passado esteve sempre a estudar para melhorar a sua performance de actriz. Estudar faz toda a diferença?
Sem dúvida. A formação é aquilo que nos leva a ser cada vez melhores naquilo que fazemos. O facto de ter frequentado o Conservatório deu-me bases essenciais que aplico no meu trabalho.

Está grata à vida?
Muito!

Sente-se feliz?
Actualmente sinto-me feliz e muito optimista em relação à vida e ao futuro.

(Texto: Palmira Correia/Foto: Gonçalo Claro)