Um dia antes de se comemorar o Dia da Mãe, Sandra Faleiro falou sobre a maternidade no 'Alta Definição', da SIC, afirmando que "ser mãe é muito difícil e maravilhoso ao mesmo tempo".

"Temos os nossos momentos de grande dúvida, de estar sempre a errar. Estou sempre a aprender a ser mãe, assim como os meus filhos estão sempre a aprender a ser meus filhos. É uma relação. Mas, de facto, é a coisa melhor do mundo", acrescentou.

"Os meus filhos são a minha luz, a coisa mais importante da minha vida, o meu grande tesouro. Estou sempre a questionar-me, sempre a pensar se serei boa mãe, se estarei a fazer as coisas certas. E o mundo está sempre a mudar e nós temos que nos adaptar e tentar perceber o que é melhor para eles, que referências é que eles têm que ter, que coisas são fundamentais eles aprenderem…", continuou.

Ao recordar a primeira vez que foi mãe, aos 27 anos, contou que a gravidez foi "incrível, tudo a correr bem", mas o parto "correu muito mal".

"Fiquei durante algum tempo triste, deprimida, não entrei em depressão, mas fiquei um bocado [deprimida] porque é um choque. De repente, de facto, a vida muda radicalmente. Fiquei com medo, estava com medo que lhe acontecesse alguma coisa, com medo de a deixar cair, com medo de não a saber alimentar. A primeira vez foi complicado", desabafou, acrescentando depois que a segunda vez que foi mãe "já foi muito mais fácil".

A atriz é mãe de Beatriz, de 21 anos, e João, de 14, e eles estão "sempre em primeiro lugar, são eles que a fazem mais feliz, a existência deles".

Ao falar dos pais, realçou que a mãe "é uma força da natureza, é uma grande referência". Por sua vez, lembrou também palavras do pai: "Nunca dependas de nenhum homem, tens que ser independente, e o que quer que sejas na tua vida, tenta ser sempre a melhor, no sentido de melhor sempre".

Sandra Faleiro perdeu o pai há seis anos. Recordando essa fase, confessou: "Nesse momento, a vida muda radicalmente. Não fazia ideia do grau de proximidade que existia. Não fazia ideia do grau de desgosto que ia ser, da falta que me faz. E eu mudei como pessoa depois da morte do meu pai. Pensava que isso não era possível, mas mudei mesmo como pessoa, senti que tive que me reestruturar. Estive muito tempo para me curar. Tenho muitas saudades dele".

"É uma grande referência que se perde na vida. Ainda tenho a minha mãe, mas o pai é um pilar. Foram sempre os dois grandes pilares na minha vida. Perdi um", destacou ainda.

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