"Não tenho palavras para o que acabei de ver...": foi desta forma que Inês Carranca, reporter da RTP, começou por descrever uma situação por que passou recentemente e que decidiu expor de forma a chamar a atenção para todos os cuidados a manter-se nesta altura.

"Fui levantar um documento à minha junta de freguesia e, eis senão quando, a funcionária que me atende puxa a máscara para o queixo, lambe o dedo e começa a folhear os documentos… Com exemplos destes não vamos lá. Não basta fechar comércio, feiras e mercados", nota.

"Tenho a dizer que no seguimento desta história liguei para a junta de freguesia a alertar. A alertar, sobretudo para que aquela senhora se protegesse. Pediu-me mil desculpas e disse para eu deitar o documento fora que ia arranjar um novo. Agradeceu-me eu ter ligado a alertar e disse-me que tinha um ato irrefletido", sublinha.

"Este como tantos outros que vemos ainda nos dias de hoje. Vamos acordar. O mundo não está igual e nós também não podemos estar", termina.

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