Quentin Tarantino abriu o coração e falou sobre o seu relacionamento - neste caso, a falta dele -, com o pai biológico. O conhecido realizador confessou numa entrevista ao podcast de Marc Maron que apenas conheceu o progenitor, Tony Tarantino, quando se tornou conhecido no mundo do cinema.

"Teve 30 anos para me encontrar e nunca o fez. Mas quando me tornei famoso, saiu da toca", diz, ironicamente.

"Foi terrível. Uma chatice. Ele tentou contactar-me. Não estava interessado", lembra.

O realizador de 58 anos confessa ainda que se arrepende de ter usado o apelido do pai a nível profissional, explicando que a única razão por que o fez era por soava melhor. "Não teve nada a ver com ele, nem com a família. Se tivesse de fazer tudo outra vez, não usaria o nome Tarantino", nota.

O cineasta refere ainda que desde essa altura só viu o pai mais uma vez. "Um dia estava num café, a pedir qualquer coisa e de repente ele estava lá. Foi do género, 'olá, sou eu'. Olhei para cima e sabia exatamente quem era. E pensei, 'opá, sabia que este dia ia chegar'. E ele respondeu, 'sim. Hoje é esse dia'", descreve.

"Ele perguntou, 'posso sentar-me?'. Olhei para a mesa e disse para ir embora com a mão. (...) 'Vai, vai-te embora'. E ele foi. Foi isto. Tenho a certeza de que está vivo. Ele fez o suficiente, quando morrer vão escrever sobre ele", completa.

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