Começou a dar nas vistas depois de ter apresentado durante cinco anos o programa "Curto-Circuito" na SIC Radical. Mais tarde, ao lado de Luísa Castel-Branco e Ana Marques, na SIC Mulher, tornou-se conhecida do grande público. Agora, Solange F está sem oportunidades na TV e desconfia que está a pagar o preço das suas opções sexuais e da sua frontalidade.

 "Acho que muita gente pensa que, sendo eu lésbica, não sou a pessoa mais indicada para apresentar um programa", suspeita Solange, uma mulher que em Março de 2008 assumiu a sua homossexualidade em entrevista ao "Expresso" e que mais tarde apresentou publicamente a namorada.

Solange não tem provas concretas do que afirma a SapoFama, mas parece inclinar-se para a pior das hipóteses: " Isto é uma desconfiança minha. Mas vai custar-me muito se descobrir que é verdade, porque isso significaria que vivemos num país totalmente limitado. Não me venham falar de crise, porque há muito boa gente acabada de contratar e a trabalhar. Ora, eu apresentei um programa durante 5 anos em directo, todos os dias, na SIC Radical, e se há pessoa que saiba lidar com os jovens sou eu. Mas de repente não tenho nenhum convite, não percebo... Vou esperar para saber, mas acho que há uma ligação entre o facto ter assumido a minha sexualidade e a falta de ofertas de trabalho na área da televisão".

Felizmente para Solange F, agora empenhada na carreira de Dj, contratos para pôr música não lhe faltam: "Este ano não vou ter férias, porque vou estar a trabalhar no Verão. É provável que me vejam por aí nas festas, mas em serviço."