Fotos agora divulgadas pela polícia norte-americana revelam que Michael Jackson faleceu rodeado de drogas e utensílios médicos, na sua mansão de Los Angeles, em 25 de junho de 2009.

O quarto do cantor mais parecia uma autêntica farmácia ou, mesmo, uma caótica sala de hospital, com frascos de medicamentos (analgésicos, ansióliticos, anestésicos e relaxantes musculares) espalhados pelos cantos, garrafas de oxigénio e, até, um dispositivo de soro.

Em contraste absoluto com este quadro, havia no quarto de Jackson, em cima de uma cómoda, uma coleção de retratos de crianças não identificadas, juntamente com um exemplar do livro “A Life”, uma biografia de Charlie Chaplin.
 
A polícia de Los Angeles divulgou estas imagens por solicitação do tribunal que está a julgar uma ação movida pela mãe de Michael Jackson, Katherine, contra a empresa AEG Live, responsável pela tournée “This is It”, que o cantor já não chegou a fazer, devido à sua morte prematura.

A mãe de Michael reclama uma indemnização de 1,5 mil milhões de dólares, alegando que os responsáveis da AEG não investigaram devidamente os “bizarros” comportamentos do médico contratado para acompanhar o artista nos ensaios para a “tournée”, e que ignoraram todos os sinais de que Jackson estava à beira do colapso.

Recorde-se que o referido médico, Conrad Murray, está a cumprir uma pena de quatro anos de cadeia pelo homicídio involuntário de Jackson, depois de ter ficado provado em tribunal que a causa da morte do artista foi uma dose mortal de Propofol, um poderoso anestésico hipnótico, receitado pelo clínico.

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