Esta semana, no dia 7 de dezembro, o parlamento aprovou na especialidade um texto que estabelece medidas a adotar pelas escolas para garantir o direito de crianças e jovens à autodeterminação da identidade de género e a proteção das suas características sexuais.
Neste sentido, as escolas terão de garantir, entre outras coisas, "que a criança ou jovem, no exercício dos seus direitos e tendo presente a sua vontade expressa, acede a casas de banho e balneários, assegurando o bem-estar de todos, procedendo-se às adaptações que se considere necessárias".
Ana Garcia Martins partilhou a sua opinião sobre o assunto polémico na sua página de Instagram.
Depois de fazer uma primeira partilha acerca do assunto, eis que a influenciadora digital 'voltou atrás', reconhecendo o que não percebeu no início.
"Então, sobre as casas-de-banho na escola: o outro post que escrevi sobre o assunto deixa de fazer sentido porque, ao contrário do que eu pensava, o projecto-lei não prevê que as casas-de-banho e balneários possam ser usados de forma indiscriminada por qualquer aluno, independentemente do sexo e de estar ou não em processo de mudança de género.
Podem, sim, ser utilizadas por 'crianças e jovens que manifestem uma identidade ou expressão de género que não corresponde ao sexo atribuído à nascença'. Crianças devidamente identificadas e acompanhadas por uma equipa multidisciplinar", informa.
"Posto isto, nada contra, tudo a favor. O processo que estas crianças passam é tão penoso que, de facto, tudo o que possa ser feito para simplificar a sua integração será seguramente bem-vindo. E as escolas são um belíssimo espaço para promover esta discussão e dar passos importantes", considera, por fim.
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