Pedro Pico esteve esta segunda-feira à conversa com os jornalistas, horas depois de ter sido o primeiro concorrente expulso da nova edição de 'Big Brother Famosos'.

O empresário e drag queen define esta experiência como "uma loucura engraçada", na qual acabou por ser prejudicado pelas polémicas que envolveram o seu nome no exterior.

Entre o falatório estiveram as acusações do ex-marido, que diz ter sido vítima de violência doméstica.

"Estou a tentar divorciar-me dele há mais de um ano e não estou a conseguir. Ele não é português e não tem cartão de cidadão, então, não se divorcia de mim nem por nada. Já pedi o divórcio há um ano e continuo a tentar ter o meu divórcio", diz, dando conta de que já está marcada a audiência que poderá dar-lhe finalmente a 'liberdade' que deseja.

"Não vou falar das coisas que ele fez porque acho que só devemos perder tempo a falar de coisas boas", responde, tendo admitido em direto na gala de domingo que chegou a ser ameaçado pelo ex-marido quando estava isolado no hotel antes de entrar no reality show.

Quanto aos processos que, alegadamente, diziam respeito ao crime de violência doméstica, responde: "Houve imensas coisas a acontecer, isso já foi resolvido. Ainda estou à espera que muita coisa seja resolvida através dos meus advogados, só que não quero dar muita antena a esse tipo de pessoas".

"As provas já foram todas dadas, das extorsões, dinheiro, já foi tudo entregue e agora eu deixo andar. Quero é focar-me no futuro e nas coisas boas", diz, optando por não explicar com maior detalhe a relação conturbada.

Pedro reforça que "não é verdade" a acusação de violência doméstica nem nenhuma das restantes, mesmo aquelas que alegam que tratou mal e não pagou devidamente aos artistas que trabalham consigo no projeto Drag Taste.

"Toda a gente no Drag Taste foi muito bem paga, toda a gente recebeu. Se quiserem comprovativos peçam ao departamento financeiro. Não houve uma drag queen que durante a pandemia tivesse trabalho, comigo tiveram dezenas ou centenas de artistas. Pessoas a receber entre dois mil e três mil euros por mês. Queixam-se que trabalhavam muitas horas, opa, boa, a produção é assim, a vida do entretenimento é assim", atira.

"Quando o vosso passado se torna o vosso presente vocês perdem o vosso futuro. Digam o que disserem, eu estou muito feliz com o que sou, muito feliz com o que faço", defende, por fim.

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