O actor Pedro Górgia, que interpreta o personagem Cristiano na novela "Fascínios", da TVI, não gostou do tom geral das notícias publicadas sobre a sua recente e abrupta separação da jornalista Maria Inês de Almeida.

Desde sexta-feira, quando a revista "TV Guia" lançou a notícia de que o actor tinha abandonado a mulher e o filho, na altura com dois meses de vida, a imprensa cor-de-rosa tem andado toda atrás do assunto.

Na segunda-feira, a "VIP" fez chamada de capa com a história e, nesta terça-feira, a "TV 7 Dias" ainda realça mais o assunto na capa com a manchete "Ele abandonou filho com um mês - Inês de Almeida paga as contas e cuida do bebé sozinha".

O actor tem evitado prestar declarações, ao contrário da sua (ainda) mulher, mas esta terça-feira Pedro Górgia quebrou o silêncio, através de um comunicado de Imprensa.

No texto enviado às redacções, o actor afirma que notícias recentes sobre a sua situação familiar não correspondem à verdade, tendo, por isso, resolvido vir a público.

"Os assuntos relativos ao meu divórcio, designadamente os que se relacionam com o meu filho, dizem respeito unicamente a mim e à minha mulher, e, por respeito ao José Henrique e à Maria Inês, não serão objecto, da minha parte, de qualquer comentário na praça pública", lê-se no documento.

O actor avisa ainda que se o tema continuar a ser falado, vai a tribunal resolver o problema: "Quanto às declarações e notícias que afectem a minha reputação e bom nome, reservo-me, desde já, o direito de proceder judicialmente contra os respectivos autores e responsáveis pela sua publicação."

Estará o actor a referir-se ao presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores? O criminalista é vizinho do casal na zona da Expo, em Lisboa, e acabou por tomar o partido de Maria Inês, fazendo declarações pouco simpáticas sobre Pedro Górgia.

Primeiro, na "TV Guia", considerou que um homem que é pai e a seguir abandona a família "não é homem, mas sim alguém sem princípios e valores! Uma vergonha".

Na "TV7 Dias" desta terça-feira, Moita Flores acrescenta ainda que "isto é tudo muito porco. Aquilo que o Pedro fez, é tudo aquilo que nunca ninguém deve fazer. A atitude de abandonar um filho recém-nascido só pode ser bastante condenável".