Mais uma reviravolta no polémico caso de Neymar através do qual o jogador de futebol foi acusado de ter violado uma mulher, no passado dia 15 de maio, em Paris. Conforme avança a imprensa brasileira, os advogados contratados inicialmente pela alegada vítima para a defender em tribunal decidiram rescindir o contrato com a mesma. Em causa está o facto da mulher ter dito que tinha sido agredida pelo atleta e não abusada sexualmente, como depois veio a denunciar.

Durante uma entrevista ao Jornal Nacional, o advogado José Edgard da Cunha Bueno Filho explicou o afastamento: "Eu fui contra qualquer medida bombástica. E até que chegou num momento, de forma mais dura, ela ter acusado a minha ética profissional a respeito do que eu estaria fazendo".

O escritório chega mesmo a afirmar que a suposta vítima lhes disse que "a relação mantida com Neymar Jr. foi consensual, mas que durante o ato ele havia se tornado uma pessoa violenta, agredindo-a, sendo esse o facto típico central (agressão) pelo qual ele deveria ser responsabilizado civil e criminalmente".

Os advogados ainda se encontraram com os representantes de Neymar no dia 29, quarta-feira, que desvalorizaram o sucedido numa reunião na qual foi "rechaçada qualquer possibilidade de acordo extrajudicial".

Posteriormente, a mulher contratou um novo advogado através do qual fez então a queixa na passada sexta-feira, dia 31, denunciando uma violação.

"Por raiva ou vingança, V. Sa. relatou no BO registrado em 31/05/2019 factos descritos em desacordo com a realidade manifestada aos seus patronos, ou seja, compareceu à delegacia, relatando que teria sido vítima de estupro, quando, na realidade que nos foi demonstrada e ratificada por várias vezes, V. Sa. teria sido vítima de agressões".

Importa recordar que, recentemente, a alegada vítima entregou uma série de documentos e imagens através das quais pretende provar a sua posição. Por seu turno, Neymar continua a alegar a sua inocência, motivo pelo qual revelou na Internet todas as conversas que teve com a mulher via WhatsApp.