Foi precisamente num evento dedicado ao Natal, organizado pela Auchan, que Débora Monteiro conversou com o Fama ao Minuto e os restantes jornalistas sobre esta época festiva.

A atriz partilhou que em casa não decora todas as divisões, apenas a sala e o quatro das filhas - as gémeas Alba e Júlia, de três anos, fruto do noivado com Miguel Mouzinho. Isto porque quer que as meninas "sintam que é Natal".

No entanto, recorda, "antes não ligava tanto" à época natalícia. "Agora, desde que fui mãe, vivo de outra maneira esta altura do ano. Elas gostam do Natal, eu quero que elas gostem do Natal, que acreditem no Pai Natal enquanto for possível. Quero criar esse momento mágico", confessou.

Este ano, como vou passar no Porto, tenho de arranjar um sino. São essas coisinhas que elas acham graça

Em sua casa também há alguém que se veste de Pai Natal. "Elas acham que o Pai Natal toca o sino quando está a chegar. Tenho a sorte de ter ido para uma casa que tem um sino à porta, portanto, no ano passado foi isso que fiz. Este ano, como vou passar no Porto, tenho de arranjar um sino. São essas coisinhas que elas acham graça", acrescentou.

Os presentes são para abrir na manhã de 25 de dezembro. Ainda assim, conta, no ano passado abriram algumas no dia 24 porque começaram a ver os mais crescidos a abrir prendas. "Mas também tento que elas não abram tudo na altura do Natal porque hoje em dia há um consumismo tal… Vou dividindo", destacou ainda, explicando que se abrirem tudo ao mesmo tempo "não vão valorizar nada, que é o que acontece, mandam tudo para o lado".

Uns descascam as batatas, outros os alhos, outros vão lavando a loiça enquanto se faz outras coisas… Vamos dividindo as tarefas. Os adolescentes vão pondo a mesa, tentamos que toda a família participe

Questionada sobre as recordações da infância, partilhou: "É mesmo a família, estarmos todos na sala, ter a sala cheia, o cheiro das rabanadas, o cheiro de Natal - não sei se da canela com ao açúcar… Aquele cheirinho no ar que tenho a sorte de ainda termos isso na nossa casa".

Além disso, realça, toda a família tem 'tarefas'. "Temos a família que todos os anos se reúne e todos participam na confeção de tudo. Eu também, sou péssima a cozinhar, mas a minha mãe já começa a ficar sentadinha e vai dando as dicas. Tenho uma irmã que cozinha muito bem. Vai ficar o legado para ela, a seguir. Uns descascam as batatas, outros os alhos, outros vão lavando a loiça enquanto se vai fazendo outras coisas… Vamos dividindo as tarefas. Os adolescentes vão pondo a mesa, tentamos que toda a família participe", relatou.

No ano passado também foi mais difícil porque não tinha um serviço para receber as pessoas, tinha os pratos do dia a dia, não tinha aquela coisa que os pais normalmente têm. Tive de comprar tudo

Débora Monteiro recordou ainda que no ano passado comemorou pela primeira vez em sua casa. "O terror [risos]. Dá mais jeito ser em casa dos outros. [risos]", disse, sempre com a sua característica gargalhada.

"Parece que queremos sempre agradar e torna-se um bocadinho cansativo. No ano passado também foi mais difícil porque não tinha um serviço para receber as pessoas, tinha os pratos do dia a dia, não tinha aquela coisa que os pais normalmente têm. Tive de comprar tudo. Fiz as compras com o Miguel e acabamos por nos divertir a fazer um conjunto, a preparar a mesa, tudo para recebermos bem as pessoas. Mas dá trabalho. [risos] Gosto do convívio, [agora] a outra parte… Não me importo de arrumar", rematou.

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