Miguel Cristovinho usou a sua conta no Instagram para demonstrar que não gostou da expressão artística de Bordalo II, que assinalou o Dia da Liberdade criando uma caixa gigante de medicamentos com a descrição 'Liberdade, um probiótico anti-fascista', e colocou-a sobre a campa de Salazar.
"Arte é para ser apreciada, ou não. Quando gostamos é sinal que poderá ser para nós. Quando não gostamos não será. Na minha visão do mundo, escolher fazer o que quer que seja de cariz interventivo na campa de um falecido nunca será algo com o qual me identifique", começou por escrever o artista dos D.A.M.A..
"Isto não invalida que valorize quando a arte tem este efeito de nos fazer questionar e posicionar num 'identifico-me' ou 'não me identifico'", acrescentou, salientando que não tem "nada de pessoal contra ninguém envolvido", nesta ação.
"Podemos ser pessoas que valorizam a sua liberdade e viver num país democrático mais do que tudo e ainda assim não nos identificarmos com determinada forma de o manifestar", acrescentou.
Leia abaixo o comunicado na íntegra.
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