O nome de Miguel Bravo foi muito falado este fim de semana, mas não pelos melhores motivos. O jovem artista foi detido no camarim das Festas do Porto Alto, em Samora Correia, Benavente, na noite de sábado, dia 20 de julho, por suspeita de crimes sexuais.

Depois de a Comissão das Festas do Porto Alto ter anunciado o cancelamento do espetáculo do artista devido à sua detenção, a informação foi confirmada pela Polícia Judiciária ao Notícias ao Minuto.

Miguel Bravo, de 21 anos, é suspeito de da prática de três crimes de abuso sexual de crianças e de três crimes de pornografia de menores agravados. A vítima é uma menina de 13 anos, que "foi sendo instigada e persuadida", desde dezembro do ano passado, a trocas de fotos e vídeos de cariz sexual.

Esta segunda-feira, o Jornal de Notícias dá mais detalhes sobre o caso, indicando que a criança era vizinha do cantor e que este "aproveitando a fama que o programa televisivo lhe granjeou foi ganhando ascendente sobre a rapariga e, com o passar do tempo, começou a pedir que a menor lhe enviasse fotografias e vídeos íntimos".

O músico irá ser presente no Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora para primeiro interrogatório judicial esta segunda-feira, dia 22 de julho.

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Logo após a notícia, a irmã de Miguel Bravo manifestou-se publicamente através das redes sociais, tendo desabafado: "O Miguel tornou-se alguém que deixei de conhecer. A suposta 'fama' iluminou-o, mas… a mesma ofuscou-o".

"O Miguel tornou-se o seu pior amigo, sem dar conta, sem aceitar qualquer tipo de ajuda. A falta de maturidade prejudicava-o", partilhou ainda, destacando também que o artista "é seu irmão e - com ou sem erros, aceitando ou não - continuará a sê-lo".

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As acusações de burla com marcações 'falsas' de concertos

Apesar de ter sido agora detido, esta não é a primeira vez que Miguel Bravo fica no centro de polémicas. Ainda no início de julho, o Notícias ao Minuto revelou que o artista - que participou no 'Got Talent' em 2021 e que marcou presença em vários programas televisivos - estava a ser acusado de burlas a comissões de festas.

O músico, alegadamente, tem vindo a marcar mais do que um concerto para o mesmo dia e em locais diferentes, recebendo pagamentos adiantados e faltando depois a alguns dos compromissos sem devolver o dinheiro. Na altura, contactado pelo Notícias ao Minuto, o jovem artista disse que as denúncias eram "mentira".

Aliás, segundo a TVI, na noite em que foi detido, no passado sábado, dia 20 de julho, Miguel Bravo preparava-se para atuar em três festas distintas em localidades distantes. O que leva a acreditar que o jovem artista iria voltar a falhar compromissos.