- Estas saídas com a Kyara são frequentes?

Este é o primeiro evento social dela. Por acaso, as minhas filhas, a Kyara e a Yasmin (de 6 anos), são duas crianças que gostam de estar em casa e de brincar sozinhas, porque eu educo-as nesse sentido. Às vezes custa-lhes um bocadinho sair de casa, não gostam muito, mas quando saem divertem-se bastante. Há um equilíbrio.

- A Kyara parece, de facto, uma menina sossegada…

Ela era sossegadinha até há quinze dias! Não sei o que lhe deu, agora é só genica e hoje até já fez um galo… Não posso dizer que seja uma criança calma, porque tem muita energia, mas é bastante tranquila.

- Sai a quem, a Kyara?

Ao pai, é a cara dele. Mas a personalidade é toda a minha. Mas a minha filha mais velha (Yasmin, 6 anos) também é assim, tem a cara do pai (o brasileiro Alexandre Gondim) e o meu feitio.

- E como é o feitio da Marta?

Sou mais dramática e mais efusiva.

- A Marta reside atualmente em Portugal. Como tem sido gerir a distância com o seu noivo, Madjer? Conseguem ver-se com frequência?

Ele fez-me uma surpresa e esteve cá no Dia dos Namorados. Voltou para o Dubai na semana passada. Eu também já estive lá com ele durante vinte dias. Fora isso, vamos fazendo o que podemos, matando saudades pela internet e pelo telefone.

- Esse afastamento custa muito?

Custa, mas é a vida dele…

- A Marta já pensou em mudar-se para o Dubai?

A base do Madjer é aqui em Portugal e, como o futebol de praia é sazonal, ele nunca permanece muito tempo no mesmo sítio. Mas nunca ficamos mais do que mês sem nos vermos. 

- Assim nunca se cansam um do outro…

(risos) Mas não é bom… a separação dói muito.

- O seu pai, Carlos Cruz, tem visto a Kyara?

Sim, ela já vai visitá-lo. A Kyara adora-o, já o reconhece, já corre para ele mal o vê, e ele adora-a, está sempre a perguntar por ela.

- Neste momento vive afastada do Madjer, do seu pai, da sua filha mais velha, que está no Brasil, enfim, dos amores da sua vida. Vive com otimismo?

Sim, tem que ser. Estou afastada dos meus amores por razões que são mais fortes do que eu e tenho que aceitá-las e lutar para conseguir ultrapassar isso. É isso que fazemos todos, eles também sofrem.

- A Marta é uma mulher forte…

Já passei por muito, sou forte, mas também me vou abaixo muitas vezes. Só que não transmito isso cá para fora…

- Como consegue superar esses momentos menos bons? Tem em quem se apoiar?

Tenho. O Madjer, por exemplo, está longe mas é o meu melhor amigo. Tenho as minhas melhores amigas cá em Portugal também. Tenho amigos de longa data. Por mais que eles estejam longe, não deixo de conversar e desabafar com eles.

- E, afinal, quando é que vai casar-se com o Madjer? 

O meu casamento terá de ser na presença do meu pai. Há momentos da minha vida em que eu queria muito que ele tivesse estado presente e não esteve. Por isso, tanto eu como o Madjer queremos que ele esteja lá e me leve ao altar.

- A Marta estudou jornalismo e comunicação. O que está a fazer em termos profissionais neste momento?

Ainda estou a trabalhar pouco e a partir de casa, através da internet, na comunicação de algumas empresas. Agora, a pouco a pouco, vamos vendo o que acontece.