“Minha Querida Inês” é fruto de uma intensa investigação histórica misturada com a paixão por mulheres fortes, cuja presença tem sido uma constante na obra de Margarida Rebelo Pinto.
O 18º livro da escritora, que esta quinta-feira será apresentado no Grémio Literário, em Lisboa, marca uma nova fase da viagem literária de Margarida Rebelo Pinto, provavelmente a autora mais lida em Portugal, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos ao longo da sua carreira.
“É o maior desafio literário a que já me propus, por ser diferente de tudo o que escrevi até agora, mas acredito que os meus leitores, que também cresceram comigo, vão gostar muito de descobrir que Inês de Castro não era nem uma vítima passiva nas mãos do rei e dos seus conselheiros que decretaram a sua morte, nem uma bruxa malvada que queria roubar o reino de Portugal”, sublinha Margarida Rebelo Pinto.
A autora revela que escreve com os nervos à flor da pele e espera que os seus leitores “sonhem, vibrem e sofram com a minha heroína, tal como aconteceu com personagens de romances anteriores. Ela era uma mulher igual a nós, a viver no século XIV, num tempo dominado pelas trevas e pelo medo, que não teve medo de amar nem de lutar pelo seu amor.”
Margarida Rebelo Pinto faz ainda questão de sublinhar que a sua Inês é uma mulher corajosa e apaixonada que fala sem pudor da sua vida íntima e da sua visão do amor, da família, de Deus e do mundo.
Inês de Castro morreu por amor. “A Inês que aqui vos deixo é uma mulher inteira, de carne e osso, com cabeça, coração e estômago, que sente e que pensa à frente da sua época e, por isso mesmo, sábia e intemporal”, conclui a autora.
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