Garante que vai ser o último álbum dos seus 50 anos de carreira. Um disco de músicas originais vai ser lançado em meados de 2018. Para já, não tem nome definido.

«As músicas são muito estudadas. É um trabalho profundo que tenho de fazer, muitas vezes isolado, solitário, para criar a minha própria interpretação. E é a partir daí que as pessoas, depois, gostam ou não da maneira como lhes transmito as emoções», revela o cantor.

Neste momento, o repertório está a ser escrito, pensado de raíz ou através da adaptação de outras músicas para português e para o timbre de Marco Paulo.

«Tenho mais facilidade nas músicas originais, porque são escritas tendo em conta a minha voz. Mas, como sabe, a maioria das minhas músicas são versões. Exceto nos dois discos de originais que fiz, as minhas músicas são de compositores estrangeiros que, depois, canto em português. Gostava muito de fazer as minhas letras, as minhas músicas e poder cantá-las. Há colegas que têm esse talento e fazem melodias lindíssimas. Eu gostava, mas não tenho. No entanto, torno-as muito minhas, muito pessoais. Porque, felizmente, tenho uma voz que se adapta muito bem a quase todos os géneros musicais. A minha voz é um dom que Deus me deu», confessa.

Texto de Rita Leça

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