Depois de uma onda de azares, acha que a má sorte já lá vai?
Nem gosto de falar da palavra azar! Qualquer pessoa pode passar pelo que passei, porque também sou gente como os outros. Mas acho que essa fase complicada relacionada com a minha saúde e a dos meus familiares ficou para trás. Agora, tenho de seguir em frente. Estou bastante firme!
É verdade que até foi a uma bruxa?
(risos) As pessoas insistiram para que eu fosse a uma bruxa para quebrar este feitiço. Não confirmo nem desminto que tenha ido...
Está preparado para mais um concurso, o "Jogo Duplo"?
É muito bom. Gosto muito da componente do jogo na apresentação. Depois de ter estado meio ano a apresentar o talk-show "Sexta à Noite", é bom mudar de género. Tenho-me divertido muito, porque o jogo é engraçado. Acho que as pessoas já tinham saudades de estar comigo na galhofa. Para mim, é óptimo voltar ao convívio com as pessoas todas as noites. Sempre fui considerado uma pessoa lá de casa e este programa vem reforçar esta minha ligação.
O que é este concurso traz de novo em relação a concursos que já apresentou?
A componente de cultura geral mantém-se, mas muda todo o esquema de jogo: cada um dos concorrentes tem a possibilidade de mostrar os seus dotes e mesmo que errem em tudo, podem vencer pela faceta de actor. Também acho que esta é uma oportunidade para quebrar preconceitos, para mostrar que não é preciso ser-se um doutor para vencer. Tinha medo que as pessoas não fossem capazes de manter as suas farsas até ao fim do programa, mas está provado que os portugueses são bons a inventar!
Se fosse um concorrente, que história inventaria para ganhar?
Jamais seria um concorrente!
Porquê?!
Não tenho esse perfil. Não gosto muito da faceta de actor. Não gosto de estar a dizer coisas que estão escritas num texto. Sou mais natural... A representação não me fascina muito, mas aprecio quem tem essa capacidade.
Voltará para o seu talk-show?
Para mim é importante estar nos programas que são um desafio para a apresentação. Portanto, faço o que é preciso fazer em determinada altura, independente de gostar mais de um género do que de outro. Se calhar, em Janeiro volto a ter um talk-show.
Apesar de não gostar de fazer de actor, vai entrar num filme...
É verdade. Vou entrar no "Second Life", um filme realizado por Nicolau Breyner. Vou fazer de agente da Polícia Judiciária, que descobre um grande crime. Vou gravar a minha participação em Setembro. Já tinha entrado na curta-metragem "Corações de Plástico". Quando é uma participação pontual, até gosto... para quebrar a rotina.