Atualmente a fazer a direção de atores da novela ‘Espelho d'Água’, da SIC, e com a série online patrocinada pela Bridgeston (‘Estrada Fora’), Joaquim Horta voltou a apostar no festival de cinema dedicado a quem gosta de motociclos. Esta é uma das grandes paixões do artista que começou num dos projetos televisivos onde a sua personagem tinha de andar de mota. Desde então, interessou-se cada vez mais pelas motas, decidiu tirar a carta e nunca mais largou este 'vício'.

No ano passado, o artista, de 43 anos, juntou-se a mais dois amigos, Manuel Portugal (fotógrafo) e Hugo (que está ligado ao ramo da publicidade), e ambos tomaram a iniciativa de organizar o Lisbon Motorcycle Film Fest. Um festival de cinema dedicado a todos os amantes de motas que está de volta este ano e que vai decorrer entre os dias 2 e 4 de junho.

Em conversa com o Fama ao Minuto, na apresentação da iniciativa que se vai realizar pela segunda vez consecutiva no cinema de São Jorge, em Lisboa, o artista falou sobre este projeto, “que tem tido aceitação”.

"A primeira coisa foi tentar arranjar o espaço. Marcámos uma reunião com o São Jorge, eles tinham um fim de semana disponível e acolheram bem a ideia. Este ano temos mais filmes e mais convidados. Continuamos a trabalhar para ter um festival melhor", explicou.

Se o ator tivesse de escolher um dos filmes que vão ser exibidos este ano seria 'I Fidanzati Della Morte'.

"Um filme italiano, de 57, e que está a ser restaurado. Se por acaso o restauro não ficar pronto a tempo vamos passar o original. [Escolho este] por ser um filme que é bastante antigo, sobre motas. Teve uma campanha enorme para conseguir fundos para restaurar e só por esta história toda em torno do filme deixa-me contente que ele venha ao festival. Caso isso aconteça, o restauro esteja pronto, vai ser a estreia mundial", contou.

Joaquim Horta admitiu ainda que é um pouco aventureiro, tendo sempre muito cuidado ao andar de mota, uma vez que "há sempre um fator de risco".

"Andar de carro também é perigoso e eu na profissão que desempenho preciso de proteger a minha integridade física. Mas sim, gosto muito de andar de mota e confesso que é um lado de aventura. Conduzir a mota é uma experiência diferente porque se conduz muito com o corpo, e isso é realmente um prazer muito especial", confessou.

Apesar de já ter apanhado alguns sustos, até agora, "felizmente nunca aconteceu nada de grave".

"Mas percebo agora esta rivalidade entre carros e motas. Às vezes os condutores dos carros distraem-se mais porque vão no seu ambiente e não estão atentos e, quem vai em cima de uma moto, está mais vulnerável. Apelo à sensibilidade dos condutores dos automóveis para olharem por nós", rematou.