Para além do amigo Keith Haring e do colaborador Herb Ritts, Madonna assistiu também ao declínio de Martin Burgoyne, que foi seu companheiro de quarto quando se mudou de Detroit para Nova Iorque à procura da fama e também viu o bailarino, coreógrafo e professor de bailado Christopher Flynn, com quem chegou a ter aulas de balé, um dos seus maiores companheiros e uma das suas maiores influências, definhar numa altura de (muitas) dúvidas e incertezas.
"Perdi alguns dos meus amigos mais queridos para uma doença que ninguém compreendia e para a qual a medicina não conseguia encontrar a cura para impedir que fosse fatal. E houve muitos mais... Desde os inúmeros estranhos que abracei no [hospital] Saint Vincent's Catholic Medical Center em Nova Iorque, escorraçados pelas famílias no início da década de 1980, até às mães e aos filhos que apertei nos meus braços no Malaui", lembrou a cantora americana.
"Foi lá que fiquei a saber, faz hoje precisamente 15 anos, que [vivem lá] mais de um milhão de crianças que a sida deixou órfãs. A sida ainda é uma ameaça. Ainda não existe cura. Temos de descobrir uma e temos de continuar a manter viva a memória das mortes sem sentido [que já existiram]", escreveu a intérprete na última publicação que fez nas redes sociais, aproveitando para partilhar fotos de Martin Burgoyne, Keith Haring, Herb Ritts e Christopher Flynn.
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