Ludmilla foi uma das várias figuras públicas brasileiras que quiseram dar destaque ao Dia da Consciência Negra, que se assinala anualmente neste país, e para isso fez uma partilha tocante nas redes sociais.

A cantora, de 28 anos, emocionou quem a segue com um texto muito pessoal onde, também ela, fala sobre os ataques de que sofre desde sempre, principalmente a partir do momento em que se tornou uma figura pública.

"Mais um dia da Consciência Negra no Brasil, mais um ano em que, na teoria, o mês de novembro faz com que o mundo nos olhe e ouça mais", começou por escrever, acrescentando de seguida: "Acontece que, na prática, veio à tona, nos últimos dias, um recorte do racismo que sofro em minha rotina, principalmente depois que me tornei artista. Um ódio gratuito jogado em mim por perfis racistas 'vestidos' de fãs, que nem de longe lembram o público que gosta de música de verdade".

Ludmilla garante também que já estão a ser tomadas medidas para identificar os autores dos comentários racistas a que se refere. "A minha equipa jurídica já está em ação para identificar os responsáveis por esta enxurrada de ataques, assim como a equipa da plataforma [Instagram], que já foi acionada e já excluiu os posts denunciados. Não dá mais para eu ter que responder por algo que fizeram comigo. Quem tem que falar ou mostrar a cara é quem faz isso, assim, impunemente. Exausta é pouco, mas não vou recuar - continuarei a existir e a brilhar, doa a quem doer - e mais uma vez deixo aqui registado: não há o que celebrar no dia 20 de novembro. Vocês não vão me parar, seus filhos da p***", concluiu.

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