Liliana Campos faz terapia há cinco anos. "O processo começou quando a minha mãe estava cá mas já muito doente. A situação era muito dolorosa e eu não conseguia ver nada de bom, talvez porque a vi sofrer muito", assume a apresentadora de televisão de 48 anos. "Tirar aquelas imagens e substituí-las por outras, bonitas, foi difícil", diz. "Às vezes, ainda pego no telefone para lhe contar algo", desabafa ainda a moderadora do programa de televisão "Passadeira vermelha", exibido na SIC.

"Hoje, já consigo falar do assunto sem chorar. É uma vitória. Mas penso nela todos os dias", confidencia. A viver um casamento à distância, uma vez que o marido, o empresário Rodrigo Herédia, reside nos Açores, Liliana Campos morre de saudades. "Quando me perguntou se eu queria estar na vida dele, perguntou-me também se eu queria envelhecer com ele lá. Eu disse que sim mas ainda não estou nessa fase", afirmou à edição desta semana da revista TV Guia, já nas bancas.

As sessões de terapia que a apresentadora de televisão faz com regularidade têm-na ajudado a lidar com a separação física do casal. "Hoje sou feliz", diz. "Não todos os dias. Ninguém é", ressalva contudo. "O Rodrigo ajuda-me muito. Temos uma cumplicidade muito especial. Também temos as nossas coisas mas estamos a aprender a superá-las, embora não possa ser só eu a aprender", sublinha Liliana Campos. "Devia aprender mais. A teoria é uma coisa e a prática é outra", acrescenta ainda.