Jessica Athayde foi a autora de um texto publicado no blog de Fátima Lopes no qual fala sobre o desafio que é ser mulher na sociedade atual e da necessidade de cada um, especialmente as mulheres, aceitarem-se a elas mesmas.
“Ama quem és, sem medo”: é este um dos mais importantes lemas de vida da atriz. “Com 33 anos, acho que posso finalmente dizer que me sinto bem com quem sou, que me aceito na totalidade, com todos os defeitos e características.”, sublinha.
“Sinto que muitas pessoas, especialmente miúdas, olham para mim e se reveem em mim exatamente porque nunca tive vergonha de assumir aquilo que sou, até quando isso significou falar das minhas inseguranças ou falhas”, diz, assumindo assim servir de inspiração para muitas jovens, sobretudo nas redes sociais.
“Há quem diga que vivemos numa sociedade de aparências. Talvez seja verdade, não sei. Às vezes parece que existe uma realidade paralela nas redes sociais, onde tudo é feliz e bonito e alegre, onde não há defeitos nem problemas. E eu sinto que tento lutar contra isso.”, reflete.
Entretanto, a atriz fala sobre a sua gravidez, fruto do relacionamento com Diogo Amaral. “Por exemplo, agora com a gravidez, fiz questão de não esconder as dificuldades que estava a passar, especialmente no primeiro trimestre. Sei que tal como eu, muitas mulheres tiveram uma gravidez que não foi um mar de rosas, e que não se sentem representadas nos 1001 sites que falam da maravilha que é estar grávida”.
“Para muitas mulheres, pode ser realmente uma maravilha. Para mim, e apesar de estar 100% feliz por ir ter um filho, a verdade é que os primeiros 3 meses foram difíceis, com muitos enjoos que não passavam nunca. E de certa forma senti uma responsabilidade em partilhar isso, partilhar a realidade para que outras mulheres sintam que não estão sozinhas”, continua.
“Fala-se em mulheres reais. Gosto de pensar que sou uma delas, sim. Há muito tempo que decidi aceitar-me como sou, e acho que isso transparece para fora. Espero que seja uma tendência cada vez mais forte, que as mulheres se apoiem umas às outras e se aceitem enquanto pessoas únicas e especiais.”, termina.
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