Deste modo, a escritora responde a um apelo da Fundação Lumos, instituição de caridade que cofundou em 2005 com a baronesa Emma Nicholson de Winterbourne, apelando a que mais pessoas se juntem a esta causa, que está a desenvolver "um trabalho crucial com algumas das crianças mais vulneráveis na Ucrânia".

Na sua página de Twitter, a Lumos fez um apelo por donativos urgentes para fazer chegar alimentos, bens de higiene e material médico às crianças afetadas pela crise humanitária ucraniana.

"Pessoalmente, farei corresponder as doações a este apelo, até um milhão de libras", escreveu J. K. Rowling, agradecendo a todas as pessoas que já doaram à instituição.

Na sua página de Internet, a Lumos explica que neste momento a sua equipa está a "trabalhar na Ucrânia, nos países vizinhos, e com parceiros de confiança na região, para prestar assistência a crianças presas em orfanatos, fornecer alimentos de emergência, kits de higiene e médicos, ajudar a manter algumas das crianças mais vulneráveis em segurança, e apoiar famílias, famílias de acolhimento e famílias de acolhimento de emergência".

"A Lumos tem estado a trabalhar extensivamente na região de Zhitomir, na Ucrânia, a oeste da capital Kiev, uma área agora sob ataque das forças russas", acrescenta.

Segundo dados da fundação, antes da invasão, havia mais de 1.500 crianças internadas em orfanatos na região, e cerca de 100.000 crianças a viver em instituições em todo o país.

Por isso, a invasão pelas forças russas significa que agora há mais crianças em perigo, alerta a Lumos, afirmando que tem trabalhado com o governo da Ucrânia na reforma do sistema de cuidados, para aumentar a proteção das crianças e prevenir a separação familiar.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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