Ana Garcia Martins juntou-se ao grupo de figuras públicas que lamentou o facto do Mundial estar a ser realizado no Qatar. A influenciadora digital partilhou a sua opinião sobre o assunto através de uma publicação na sua conta de Instagram, onde destacou o gesto dos jogadores de Inglaterra, que se ajoelharam no relvado em sinal de protesto.

"Eu sei que agora vai sempre parecer pouco. Tudo o que se faça será incomparável com o que se devia ter feito logo à partida: não permitir que o Mundial fosse realizado num país que não respeita os direitos humanos mais elementares. Mas fez-se vista grossa durante todos estes anos e agora já está", começa por dizer Ana Garcia Martins.

"E é possível - e aceitável - que, por esta altura, se pense que todos os gestos são pequenos, dissimulados, show-off, meras tentativas de sacudir a água do capote ou de mostrar empatia forçada. Mas eu achei mesmo bonito que os jogadores de Inglaterra se tenham ajoelhado hoje no relvado como forma de protesto por terem sido proibidos de usar uma braçadeira de apoio à comunidade LGBTQIA+. Ou que os jogadores iranianos se tenham recusado a cantar o hino nacional. E acho que muitas mais ações do género terão lugar ao longo deste campeonato. Pelo menos, é o que espero", reflete.

"Se não sobra espaço para mais nada, ao menos que se aproveite a dimensão pública do evento para causar aquele embaraço básico e para relembrar a organização de tudo o que falhou no Irão até aqui (e que continuará a falhar assim que os projetores se desligarem). Já agora, se o Mundial puder ser organizado exclusivamente em países civilizados, agradecíamos todos muito. Mas é só uma ideia", completa.