Rui Maria Pêgo regressou a Portugal depois de um longo período em Bristol, Inglaterra, para estudar teatro, uma das suas paixões. No entanto, outras são as áreas que completam a vida profissional do artista, com a televisão e a rádio a serem dois dos exemplos.

Numa entrevista exclusiva ao Fama ao Minuto durante o evento de lançamento da RISE, a nova máquina da Delta, Rui revelou quais são os seus planos para o futuro, que continuam a passar por 'terras de sua majestade', embora que não a tempo inteiro.

Regressado a Portugal, tem a intenção de voltar para Inglaterra ou os próximos tempos vão ser passados aqui?

A ideia é estar nos dois sítios em simultâneo. Gosto sempre de ter duas vidas em simultâneo, não na minha vida pessoal, calma [gargalhadas], mas sim na minha vida profissional. Estou muito contente, porque correu tudo muito bem. Fui muito feliz no curso, a escola é muito difícil, muito exigente, mas agora estou a construir a próxima fase da carreira lá e é muito estranho porque é o início. Trabalho aqui [em Portugal] desde os 19 anos, tenho quase 35, e lá nunca trabalhei. É como começar tudo do zero e é uma sensação completamente diferente do que é o normal para mim, mas está a ser muito excitante, estou a adorar.

Há planos para o futuro, quer em Inglaterra, quer em Portugal?

Acabei de ser apresentado a todos os agentes ingleses e estou a decidir como vai ser e o que vou fazer a seguir, não é automático. Cá haverão coisas em breve, que não posso dizer.

Estou muito contente, a fazer exatamente aquilo que queria fazer e é muito bom podermos fazer mudanças na nossa vida. As coisas não têm de ser estanques e vou batalhar sempre para que a minha vida seja aquilo que eu quero que ela seja.

Já tinhas saudades do nosso país?

Tinha saudades da luz, da comida... a comida de lá é muito má, como toda a gente que mora em Inglaterra sabe. Tinha saudades da nossa frontalidade também, acho que os ingleses não são nada frontais.

Na altura em que foi para Inglaterra para estudar era uma figura regular na televisão portuguesa. O seu nome era, também, muito falado para a apresentação de programas, embora isso não tenha vindo a acontecer. É uma área que também gostaria de explorar?

Claro que sim. Apresentei o MEO Kalorama [para a SIC] quando voltei a Portugal e tinha muitas saudades de fazer televisão. Acho sempre que as coisas não são definitivas e é pouco usual que alguém que está no ar decida sair e depois voltar. O nosso mercado é muito pequeno e um bocado castigador pela existência de poucos lugares. Neste momento, apresentar passa pelas minhas pretensões, até porque quantas mais coisas eu souber fazer, melhor.