Depois do lançamento do tema 'Trevo', em featuring com a dupla brasileira Anavitória, no verão de 2017, Diogo Piçarra não viu o fim às sucessivas conquistas profissionais. Seguiram-se o dueto com Agir, da música, 'Até Ao Fim', os concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto e, mais recentemente, o lançamento do EP 'Abrigo'.

O cantor recorda o ano de 2018 como um dos mais simbólicos da sua carreira e decidiu agora 'oferecê-lo' em formato físico. Pois bem, dezembro ainda trouxe surpresas para os fãs de Diogo!

O cantor acaba de lançar um DVD com momentos do espetáculo no Coliseu de Lisboa. Mas não só... Decidiu 'embrulhar' as imagens numa revista, onde constam letras das canções escritas à mão por si (com a própria da caligrafia) e imagens inéditas da vida do cantor, em palco e em ambientes mais intimistas.

A apresentação decorreu esta quinta-feira, nos Cinemas NOS do Centro Comercial Colombo. O Fama Ao Minuto esteve lá e conversou em primeira mão com Diogo Piçarra.

Que grande forma de rematar o ano!

Mesmo. Este foi um ano cheio de surpresas, desde os concertos, reconhecimentos, prémios… Tanta coisa boa que tem acontecido e agora terminar com o lançamento do DVD. Já muita gente pedia, principalmente quem foi aos Coliseus e sabia que estava a gravar. Mas teve de ser com calma. Como dá para ver, demora algum tempo, seja pelas fotos, pelo formato… Calhou na perfeição acabar assim o ano.

Porquê nesta altura da carreira?

Principalmente porque fez agora um ano [a 3 de novembro] dos espetáculos nos Coliseus.

Os fãs já me tinham oferecido coisas assim, foi a primeira vez que fiz ao contrárioEscolheu entregar aos fãs as imagens dos concertos ‘embrulhadas’ nesta revista com um conteúdo tão pessoal…

Em vez de ser apenas um disco, quis fazer um álbum de memórias que é quase um álbum de família. Não apareço só eu, mas a minha equipa, os meus bailarinos, os meus técnicos, muitos fãs, fotografias um pouco mais privadas em minha casa... Com a minha letra, foi tudo escrito por mim. Os fãs já me tinham oferecido coisas assim, foi a primeira vez que fiz ao contrário.

Desta vez foi o Diogo que se inspirou nos fãs?

Exatamente!

Esta é também uma forma de contrariar a tendência do digital?

De certa forma sim.

Hoje em dia quem quiser ver letras de canções, pode fazê-lo à distância de um clique. Porquê arriscar neste formato mais tradicional?

Quis eternizar, acima de tudo, este último ano, esta tournée. Que começou com os Coliseus - e é por isso que tem esta capa - e que terminou com o EP [‘Abrigo’]. Quero eternizar alguns momentos bons, mas também, como eu escrevo no início, fazer com que as coisas boas sejam partilhadas. Porque não sou só eu que faço parte disto, também fazem toda a equipa, toda a banda, todos os bailarinos e, principalmente, os fãs.

Como espera ser a receção dos fãs a este ‘presente’?

Espero que seja um excelente presente de Natal. Mas, acima de tudo, que seja uma forma de agradecimento ao materializar tudo o que aconteceu nesta revista. Nunca fiz e estou mesmo muito feliz. Vai ficar para sempre e as pessoas vão poder levar para casa para ver e rever.

A única coisa que faria a diferença seria um filho. Neste momento estou muito satisfeito com a minha carreira, falta esse ‘pontinho’ na vida pessoalEste ano foi um grande ano a nível pessoal, 2019 vai ser um grande ano a nível pessoal?

Espero que sim. Profissionalmente também, porque ainda falta a tournée de acústicos - que começa em janeiro e terminará em agosto. Espero ter mais tempo para a vida pessoal, para aumentar a família… Do casamento não falamos muito, porque eu e a Mel já estamos juntos há quatro anos e não seria um anel que iria fazer a diferença. A única coisa que faria a diferença seria um filho. Um filho iria totalmente mudar as nossas vidas. Neste momento estou muito satisfeito com a minha carreira, falta esse ‘pontinho’ na vida pessoal.