Como estão a correr as gravações da série "Damas e Valetes"?
Está a correr tudo muito bem, mas neste momento está muito calor em estúdio e até já arranjei um leque para me abanar. Tenho sofrido um bocadinho. A equipa é fantástica e tem sido um privilégio trabalhar com actores de quem gosto muito, como o João Lagarto e o Marco Delgado. É um ritmo diferente das novelas, mas está a ser um bocadinho cansativo, por causa do calor, sendo que o trabalho também é muito intenso. São só três meses e meio e como tem um formato diferente de novela, gravamos cerca de 12 horas por dia, diariamente.
Com uma agenda tão preenchida, ainda arranja tempo para namorar?
Só tenho mesmo os fins-de-semana livres. Nesses dias o Zeca está a gravar o CD e por isso não temos muito tempo para namorar. Mas ainda conseguimos jantar fora, ir ao cinema ou sair à noite. Confesso que nesta fase tenho muito pouco tempo livre. O Zeca tem mais do que eu. Mas dia 17 de Julho acabo as gravações e já vou ter mais tempo para ele.
E férias? Vão juntos?
Eu vou depois das gravações da série. Espero que o Zeca possa ir... Mas se não puder, eu tenho mesmo que ir para algum lado. Quando acabo um projecto tenho que sair daqui para fora nem que seja uma semaninha, para qualquer lado e de preferência com praia.
Mas o namoro continua de pedra e cal...
Sim está a correr tudo bem, apesar dos horários não permitirem fazermos grandes coisas. Mas aproveitamos todos os momentos.
E já falam em casamento?
Não, até porque desde miúda que para mim isso não é um sonho. O casamento não é uma meta nem um objectivo na minha vida. Não digo que nunca irei casar, mas pode acontecer ou não. Tem a ver com cada pessoa, com alturas da vida mas neste momento não.
O Zeca no passado foi alvo de notícias menos boas no que diz respeito a namoradas. Como é que lida com essa exposição na Imprensa?
É uma coisa a que já nos temos vindo a habituar, especialmente no que toca a namoros é uma questão que vende e que interessa ao público. Mas sinceramente não ligo muito. Há pessoas que sofrem antes de saírem as revistas e compram para ver o que sai. De vez em quando dizem-me e vou ver. Na altura, quando acabei a minha relação anterior (Leonel Vieira), escreveu-se muita coisa e eu não quis falar porque não valia a pena. Quando já foram publicadas coisas que são mentira, não vale a pena estar a desmentir. Isso só faz com que se fale mais no assunto. A verdade acaba sempre por vir ao de cima e perante as injustiças, as pessoas com o tempo acabam por nos conhecer, seja na televisão ou nas entrevistas. Não sofro com isso.
Mas já se deparou com alguma notícia que a tivesse deixado triste ou preocupada de alguma forma?
Preocupada não, mas fico triste, sim. Muitas vezes são pessoas que não nos conhecem. Que nunca falaram connosco e escrevem coisas que alguém lhes disse, ou inventam. É muito chato quando em sequer nos telefonam a confirmar as notícias. Que os jornalistas especulem, é uma coisa, agora que inventem factos ou citações, isso sim deixa-me muito triste.
Já alguma vez se sentiu perseguida?
Perseguida? Não, mas já tive paparazzis à porta de casa a tempo inteiro (risos). Não sei se me perseguiram ou não, mas há sítios onde vou que não sei como é que arranjam essas fotografias. É estranho, mas sou muito calma perante essas situações.
Como mulher, como é que a Mafalda consegue pôr o passado do José Carlos Pereira para trás?
Toda a gente tem um passado e não vivo com essa ansiedade. Acima de tudo sou amiga do Zeca há já algum tempo e não é um assunto em que pense muito.
Mas as críticas dão conta que a Mafalda se entregou de forma muito rápida a este amor. Sente isso?
Não. Eu não condiciono a minha vida por causa disso e não tenho nada a esconder. Vocês descobriram que eu estava com o Zeca e escreveram. Não ando a fazer nada de mal e vivo a minha vida normalmente.
Mas sente que essa entrega foi de forma rápida?
Não. Não acho que tenha sido rapidamente.
Mantém algum contacto com o Leonel Vieira?
Sim, dou-me bem com ele. Posso dizer que somos amigos. Por isso digo que tudo o que saiu na imprensa e toda a especulação à volta do fim do meu namoro com ele foi uma parvoíce. As coisas terminaram bem, falamos e somos amigos.
(Entrevista de Joana Côrte-Real)
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