Leonardo DiCaprio teve alguma "dificuldade" em fazer insultos racistas para o filme 'Django - Libertado', mas contou com a ajuda de Jamie Foxx e Samuel L. Jackson.
Foxx revelou numa entrevista à Vanity Fair, enquanto relembrava todos os seus filmes de sucesso, que, apesar de terem um elenco "de estrelas", os atores de 'Django' tiveram de se esforçar bastante para gravarem as cenas mais dramáticas do filme de Quentin Tarantino. DiCaprio terá sido o ator que 'mais sofreu'.
"O assunto, a palavra com 'N' (referente a 'nigga') especificamente... Leo teve dificuldade em dizer essa palavra", relembrou Jamie Foxx. "Nós estávamos a gravar, o Leo diz [a palavra] e depois pede para cortarem, dizendo: 'Rapazes, cortem. Eu simplesmente não consigo fazer isto. Isto não sou eu'".
Foi aí que Samuel Jackson interferiu: "Diz merda, f****. É só mais uma terça-feira", terá dito o ator.
Foxx revelou que também deu algumas dicas à estrela de 'O Lobo de Wall Street' na altura de criar a sua personagem - que era um dono de escravos no filme. DiCaprio levou as dicas a sério e usou os conselhos para melhorar sua performance.
"Eu disse-lhe: 'Leo, nos dias da escravidão, nós nunca falávamos um com o outro. Então, eu não sou teu amigo. Eu não sou o Jamie Foxx. Eu sou, tu sabes, o Django. Tu não serás capaz de interpretar esta personagem a não ser que realmente entendas o que era a escravidão. Foi difícil. Foi horrível", explicou Foxx.
Leia Também: Leonardo DiCaprio promete doação de 1 milhão perante incêndios
Comentários