Foi revelado esta terça-feira, 1 de outubro, que 120 alegadas vítimas irão denunciar situações de abuso sexual perpetradas por Sean 'Diddy' Combs.

Numa conferência de imprensa que aconteceu esta terça-feira, dia 1, o advogado Tony Buzbee - que representará os novos queixosos - revelou que se espera que os processos sejam iniciados já no próximo mês, sobretudo em Nova Iorque e Los Angeles.

Buzbee afirma que no grupo das alegadas vítimas incluem-se 60 homens, 60 mulheres e 25 menores (à época em que os abusos aconteceram). Uma das pessoas, um homem, alega que tinha apenas nove anos quando os crimes ocorreram. As denúncias vão de 1991 até este ano.

"Este tipo de assédio, abuso e exploração sexual nunca deveriam acontecer nos Estados Unidos ou em qualquer outro lugar. Nunca deveria ter sido permitido que isto chegasse tão longe. Esta conduta levou a um conjunto massivo de indivíduos assustados e magoados", realça.

Reagindo a estas informações, a defesa de Combs realçou que o rapper "não pode responder a todas as alegações infundadas no que se tornou um circo de imprensa".

"Dito isto, o Sr. Combs nega categórica e enfaticamente qualquer alegação falsa e difamatória de que ele tenha abusado alguém, incluindo menores. Espera vir a provar a sua inocência e a defender-se em tribunal, onde a verdade será estabelecida com base em provas, não especulação", completa.

Diddy, de 54 anos, está preso no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn desde o dia 17 de setembro, na sequência de uma investigação sobre tráfico sexual.

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